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Cachorro exposto ao risco do bicho geográfico
03/02/2020

Como prevenir o Bicho Geográfico nos Pets?

Popularmente conhecida como bicho geográfico, a larva migrans cutânea é um parasita que está presente no intestino de cães e gatos que não são vermifugados periodicamente. Ao entrar em contato com o organismo humano, esta larva perfura a pele e começa a se deslocar pelo tecido subcutâneo, abrindo túneis inflamados de aspecto semelhante ao contorno de um mapa.

De acordo com definição estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o bicho geográfico é uma zoonose, uma vez que a infecção é transmitida entre animais vertebrados e humanos. No caso das pessoas, a transmissão acontece pelo contato direto com as larvas infectantes existentes no solo contaminado por fezes de animais.

Em geral, crianças são mais afetadas porque apresentam a pele mais fina que a de adultos.

Bicho geográfico: sintomas e tratamento

Assim como a maioria das verminoses que afetam os pets, o bicho geográfico causa sintomas como:

  • Vômitos;
  • Diarreia;
  • Perda de peso;
  • Sensibilidade abdominal;
  • Coceira na região do ânus;
  • Aparência desajeitada na pelagem dos gatos;
  • Gengiva pálida em gatos.

Quando afeta os humanos, os sintomas incluem:

  • Coceira intensa;
  • Aparecimento de linhas vermelhas e tortuosas na pele;
  • Sensação de movimento embaixo da pele;
  • Inchaço na pele.

Dependendo da extensão da doença, o tratamento pode ser feito com uso de pomadas específicas ou medicação via oral. Anti-inflamatórios e antibióticos podem ser indicados quando as lesões de pele causadas pelo bicho geográfico são bastante extensas e apresentam sinais de infecção.

Em alguns poucos casos, a contaminação pode desaparecer espontaneamente, dispensando a necessidade de tratamento específico. No caso dos pets, o tratamento é feito por meio da administração de vermífugos, conforme orientação do médico veterinário.

Transmissão e prevenção

Embora sejam mais comuns em terrenos arenosos, como praias e tanques de areia frequentados por cães e gatos, os ovos da migrans cutânea progridem em qualquer ambiente que proporcione calor e umidade suficientes para que virem larvas.

Por isso, é recomendado sempre andar calçado em locais frequentados por cães e gatos, especialmente se você não sabe se eles estão devidamente vermifugados.

Entre animais, a transmissão acontece de um pet para outro, por via oral, cutânea e placentária. A melhor forma de prevenir a contaminação do bichinho é por meio da vermifugação regular, além de evitar que ele tenha contato com animais desconhecidos que podem estar com a saúde comprometida ou negligenciada. Evitar a ida dos pets à praia e tanques de areia também é recomendado.

Vale lembrar que é uma obrigação dos tutores recolher as fezes de seus animais, independentemente de onde eles as fizerem. Além disso, também é dever das pessoas zelarem pela saúde dos seus pets, levando-os anualmente ao veterinário e cuidando sempre de sua saúde e bem-estar. Este tipo de cuidado, além de mostrar responsabilidade com o peludo, é um sinal de responsabilidade sanitária com outras pessoas e animais.

Vermífugos para cães e gatos

Os medicamentos utilizados para o controle de parasitas são chamados no meio científico de anti-helmínticos, e possuem ação eficiente contra as formas adultas e larvárias dos vermes que acometem cães e gatos. A administração de vermífugos sempre deve ser feita de acordo com a recomendação veterinária, e faz parte dos cuidados considerados básicos para a saúde dos pets.

A linha ChemiPet, da Chemitec, possui vermífugos específicos para cães e gatos, com os mais variados ativos, apresentações e indicações, que abrangem todas as fases da vida do seu animal de estimação — incluindo filhotes, fêmeas prenhes e pets idosos.

Os medicamentos ajudam a combater não apenas a contaminação por bicho geográfico, mas as variadas espécies de vermes que podem prejudicar o bem-estar dos bichinhos e ainda comprometer outros seres humanos.

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